Talvez pela vaidade de se mostrar uma pessoa viajada, ou
simplesmente para se recordar de uma viagem, por volta do final do século XIX,
as pessoas começaram a decorar suas malas com os logotipos dos hotéis onde se
hospedavam, recortando os mesmos de envelopes, papéis timbrados ou qualquer
outro material que o hotel dispusesse em seus quartos. Os donos dos
estabelecimentos provavelmente viram nisso uma ótima maneira de divulgar seus
hotéis e passaram a fornecer as etiquetas de bagagem para que os hóspedes colassem
em suas malas!
Alguns hotéis chegavam a enviar as etiquetas para que os hóspedes as colassem em suas malas, evitando, assim, o extravio de bagagem. Nascia, aí, uma nova forma de propaganda e um objeto de colecionismo, pois muitos viajantes passaram a guardar as etiquetas ao invés de colá-las em suas malas.
Alguns hotéis chegavam a enviar as etiquetas para que os hóspedes as colassem em suas malas, evitando, assim, o extravio de bagagem. Nascia, aí, uma nova forma de propaganda e um objeto de colecionismo, pois muitos viajantes passaram a guardar as etiquetas ao invés de colá-las em suas malas.
Inicialmente, as etiquetas eram simples e monocromáticas, apresentando
apenas o nome do hotel ou o desenho do mesmo e o nome. Mas, por volta de 1890,
já se viam etiquetas com desenhos mais complexos e coloridos. E, pela primeira
vez, também se viam etiquetas com desenhos que enfatizavam pontos turísticos da
cidade e não mais, apenas, o hotel. Liberdade artística e impressões melhores
tornavam ainda mais desejáveis as etiquetas e elas cobriam malas, eram coladas
em álbuns de viagens ou iam parar dentro de livros de colecionadores.
Nos anos 1920, cidades da América Latina, como Rio de
Janeiro e Buenos Aires, produziram suas primeiras etiquetas de bagagem. Abaixo,
etiqueta do Hotel Glória, de cerca de 1922, quando o hotel foi construído. O
hotel, projetado por Joseph Gire – mesmo arquiteto do Copacabana Palace -,
funcionou por 86 anos, encerrando suas atividades em 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário